Em mais um encontro mensal realizado na Igreja da Lapa, a Família Excelsior refletiu sobre questões importantes para a evangelização e prática cidadã na condição de cristãos comprometidos com a ética e a justiça social.
As reflexões foram conduzidas por padre Aderbal Galvão que, com o auxílio do Dr. Getúlio Tanajura, convidou os representantes a analisarem o artigo de Yvette Amaral, publicado na edição de julho do Folha de São Pedro, que enfoca a visão do Papa Francisco sobre o valor do silêncio. No texto, São José é considerado uma referência como aquele que fez uso de um silêncio ativo e não omisso (como ocorre muitas vezes), agindo para a construção e expansão do Reino de Deus aqui na Terra. “São José foi exemplo de obediência e de ação no Senhor”, pontuou padre Aderbal, explicando que essa é a postura esperada dos integrantes da Família Excelsior.
Outro ponto destacado no artigo é a cultura do encontro, também analisado pelo padre Aderbal. “Não podemos viver isolados, por mais que estejamos em uma sociedade que prega o individualismo. Jesus sempre cultivou a cultura do encontro por meio do trabalho em comunidade”, explicou o padre, assinalando que esse formato implica na utilização do que cada um tem a oferecer em benefício do todo.
“Nós temos uma rede de emissoras de rádio que atinge mais de 50 mil pessoas por minuto e essas emissoras estão à disposição da Família Excelsior para evangelizar. Já a Família Excelsior disponibiliza o empenho de trabalhar a favor do seu próprio crescimento com o objetivo de levarmos cada vez mais longe a Palavra de Deus”, pontuou ele, exemplificando o valor da união difundido pelo próprio Jesus.
A eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Futebol de 2018, ocorrida um dia antes da reunião, também serviu como ponto de reflexão do atual cenário político e social do Brasil. “Apesar de termos desejado a vitória, agora, mais do que nunca, somos convidados a agir como verdadeiros técnicos durante as eleições de outubro próximo, mudando os ‘jogadores’ que precisam ser mudados nesse ‘time’ de políticos. Essa nova ‘seleção’ dependerá de nós”, ressaltou padre Aderbal.